Trobadour Solitaire
Há 30 dias, parti e deixei todos aqueles que me deram a mão ou a palavra como instrumento de ajuda e força. Há um mês, virei as costas para pessoas queridas no aeroporto, mas não como sinal de traicão, mas como quem vira as costas depois de receber um prêmio de sua platéia querida que acreditou em um certo sonho. Ainda bem que não vi lágrimas, nem caras tristes, apenas pessoas sorridentes.

Não sinto saudades do Brasil. Isso qualquer um sabe, mas das pessoas que ouviram minhas lamenações, minhas expectativas, meus problemas e, sobretudo, meu grito de vitória , sim eu sinto falta.

Com os pés na Franca, pude me lembrar do quanto foi difícil para mim dar os meus primeiros passos e ainda mais falar aos 4, sim acreditem, aos quatro anos de idade.4 anos para falar e andar e talvez essses trinta dias me ajudaram a descobrir que chegou a hora de uma vida madura, adulta e absolutamente diferente começar, porém sem jamais esquecer daquilo que nos toca profundamente sem percebermos: a nossa historia. Essa coisa invisivel que nos faz gente, seres humanos.

Há um mes saboreio o gosto de uma vitoria, porém ja comeco uma outra corrida com obstaculos diferentes, talvez mais justos, porém mais complicados e solitarios. A Franca para mim nao é apenas um pais ao qual eu digo que gosto, mas uma longa historia a qual eu nao me canso de contar, explicar e escrever a cada momento, pois essa historia ainda rendera varios capitulos.

Obrigado mais uma vez!
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2 Responses
  1. Anônimo Says:

    Como compreendo a paixao por frança!
    Quem me dera tambem estudar ai!
    Quem em dera!
    Mas ao contrario de voce.. nao ia aguentar sem a minha vida aqui em Portugal!
    Meus amigos, meus pais.. todos eles fazem parte de mim.. mas os sonhos falam mais alto e o futuro tambem.. quem sabe se um dia nao vou para ai estudar? =D


  2. Unknown Says:

    Que essa história seja construida da melhor forma possível. Sucesso, mto sucesso é o q eu desejo a vc, apesar de querer q vc volte =P