Trobadour Solitaire
Decidi entrar na onda do velov. Antes de contar mais uma historia, explico o que é o velob. 

Velov é o nome dado às bicicletas disponiveis à população( não apenas em Lyon, mas em toda a França e aparentement em toda a Europa) por um baixo custo(apenas um euro por uma hora ou 10 euros por ano todo). 

A cada esquina de Lyon ha uma estação de velob. Algo pratico, mas impossivel no Brasil. Por que? Cidades grandes e falta de segurança, seja na cidade, seja no outro, mas isso é um outro assunto.

Com o velov eu percorro Lyon por cima( antes usava o metrô ), entre os carros, entre os olhares diferentes e sedentos de mudança que se vê aqui em Lyon. Um chinês que conversa em francês com um senegalês que sauda um argelino em arabe que fuma sisha com um brasileiro. Ainda que a França não aceite a diferença, contrariamente à Espanha (senti essa mudança quando estive em Sevilha), é inegavel a presença dessa coisa tão importante e marcante para qualquer pessoa: diversidade.

Ainda que a população brasileira seja fruta de uma miscigenação estupida que resultou em um povo lindo, não ha no Brasil tal diversidade cultural chocante. Infelizmente porque o pais é tão grande que diferentes e diversos para mim é aquele que esta ha apenas uma hora de avião de minha casa ou porque não ha tantos estudantes estrangeiros circulando pela cidade.

Pedalando,algo que eu NUNCA fiz em Salvador, eu cruzo Lyon e veja a cidade que se movimenta de segunda à sabado e morre aos domingos( 14h e não ha ninguém na rua e nada para fazer). E foi pedalando que eu me deparei diante de uma manifestação palestiniana. Pus a bicicleta na estação, tirei papel e caneta da mochila e entrevistei os manifestantes que protestavam contra a visita de um ministro de Israel.

Lyon é uma cidade pequena com cara de grande. Metrô, trem que circula na rua, ônibus e o velob'. Para uma cidade de apenas 900 mil habitantes, ha meio de transporte suficiente....

Eu moro atualmente com 3 pessoas em um apartamento. Um verdadeiro Albergue Espanhol , um português que so anda conversando com Bob Marley, uma marroquina que bebe champagne a noite toda e uma romena que trabalha como uma escrava. O bairro é popular, proximo a tudo. Depois de ter conhecido toda a periferia lionesa, eu finalmente moro no centro.


Marcadores: , , | edit post
3 Responses
  1. Klowé Says:

    velov, pas velob amigo ^^
    c'est un mot hybride composé de "vélo" et "love".

    juste deux trois ptits commentaires.

    Il y a presque 2 millions d'habitants à Lyon et(non pas 900 000) car on ne compte pas que le centre, comme tu as pu le constater, les banlieues font partie de la ville, donc les transports sont adaptés á la demande, voir même insuffisants aux heures de pointe, les axes de circulation n'étant pas étudiés pour recevoir plus de voitures il faut bien ça.

    Tu as connu l'Espagne à travers une grande ville habituée au métissage, ne juge pas trop vite l'ouverture espagnole pour autant, c'est un pays rasciste également, comme l'Italie, et la France, seulement les mentalités s'ouvrent un peu plus dans certaines régions.
    Mais d'une ville à l'autre tout peut basculer.
    L'Europe s'habitue progressivement à la légalisation et l'augmentation des flux de migration étudiante, j'espère que celà participera à l'accélération de l'acceptation d'autrui.


  2. euh, j'ai écrit velov non? 2 millions d'habitants? ok, donc salvador en a 6 =)

    Lyon reste quand même une vile très,très petite pour moi.Ca me plait beaucoup, car je peux me ballader jusqu'à trois heures du matin sans aucun problème, car je peux rentrer à pied où que je sois^. je ne pense pas qu'à "Bagdad", tu peux le faire ou quoi :p


  3. Klowé Says:

    C'est ce que j'aime aussi à Lyon, la ville n'est pas très étendue, et c'est principalement ce qui me manque, ces ballades dans les rues de la ville, à n'importe quelle heure.